SAÚDE E QUALIDADE VIDA:
"DHA - ácido docosahexaenóico"
O ácido
graxo essencial da família Ômega-3, denominado ácido docosahexaenóico ou
DHA, é encontrado em grande quantidade nos peixes de águas frias. Devido à
sua alimentação, tais peixes, desenvolvem camadas de tecido adiposo, ricas
em ácidos graxos poliinsaturados essenciais, o que os protege do frio
excessivo. Especificamente o DHA, encontra-se armazenado em maior quantidade
na cavidade ocular, envolvendo a parte posterior da órbita dos olhos desses
peixes.
DHA é considerado um nutriente que melhora a inteligência e aumenta a
capacidade de aprendizado. Está presente no cérebro e é um dos poucos
componentes que podem penetrar na célula cerebral. O EPA, por exemplo,
apesar de ser um ácido graxo essencial do tipo ômega-3, que é benéfico para
o corpo e semelhante ao DHA, não consegue penetrar na célula cerebral.
O cérebro controla o corpo humano de ponta a ponta; é o órgão mais
importante. Se alguma substância tóxica penetrar na célula cerebral, a sua
função ficará alterada, o que impedirá o controle dos estados físico e
mental e, na pior das hipóteses, poderá ocasionar a morte. Supõe-se que o
corpo humano possua a barreira cerebral de sangue para dificultar a entrada
de corpos estranhos, até mesmo o EPA; no entanto, o DHA consegue passar por
essa barreira.
O DHA possui a característica de tornar a estrutura molecular da membrana
celular extremamente maleável. Tornar a célula cerebral maleável significa
facilitar a passagem da informação (sinal elétrico) na sinapse (proeminência
da célula cerebral) tanto na transmissão quanto na recepção. Se a célula
fica maleável, a transmissão da informação torna-se mais rápida, o que
proporciona o aumento da capacidade de memorização e de aprendizado.
Ao consumir DHA em abundância o Q.I. irá aumentar?
Foram estudados os Q. I. (quociente de inteligência) de 300 crianças que
nasceram prematuras, com peso corpóreo de 1,5 kg. Os bebês foram
distribuídos em dois grupos: um, alimentado com leite materno, que contém
DHA, e outro, alimentado com leite em pó, sem DHA. Ao atingirem oito anos de
idade, as crianças apresentaram os seguintes Q.I.:
- grupo alimentado com leite materno, com DHA (210 crianças): Q.I. médio =
103,0
- grupo alimentado com leite em pó, isento de DHA (90 crianças): Q.I. médio
= 92,8
As crianças alimentadas com leite materno com DHA apresentaram claramente
Q.I. superior a 10 pontos em relação às outras crianças.
O DHA é imprescindível para todas as fases da vida do homem.
As células cerebrais do homem estão prontas a partir dos três anos de idade
e começam a diminuir após a idade adulta. As células cerebrais que morrem
não são substituídas. Embora consiga ativar as células cerebrais existentes,
o DHA não consegue aumentar a quantidade de células cerebrais. O DHA
compensa a falta das células que vão morrendo dia-a-dia porque aumenta a
capacidade de aprendizado e de memorização das células existentes.
Sabe-se que entre os 20 e 30 anos, ocorre diminuição das células nervosas
numa proporção aproximada de 10 mil por dia. Essa é uma fase importante da
vida, na qual a atividade cerebral é bastante exigida, ora em razão dos
estudos, ora em função do trabalho. Nas pessoas idosas, por sua vez, a
diminuição de células nervosas é mais acelerada. Conseqüentemente, elas são
afetadas por problemas como a demência senil. Para que isso não aconteça,
deve-se, de alguma forma abastecer-se diariamente de DHA.
A maleabilidade que o DHA proporciona às células favorece também todo o
sistema circulatório, com reflexo principalmente nos órgãos que possuem
vasos capilares (vasos altamente finos), como os rins, o cérebro e os olhos,
de forma a possibilitar circulação e oxigenação adequadas.
Fonte:
assessoria de
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